Muitas vezes, durante situações do dia-a-dia engolimos alguns sapos e muitos brejos. É comum o indivíduo deixar de falar o que pensa para não prolongar uma conversa, evitar uma discussão ou ainda por medo de não ser aceito nos grupos. Mas, o que muitas pessoas desconhecem são os malefícios que essa ação pode acarretar tanto à saúde como ao convívio social.

Se a pessoa deixa de falar o que pensa fará com que o grupo, onde está inserida, deixe de conhecê-la. Já expressar suas idéias e pensamentos permitirá que os outros a conheçam, além de estabelecer um diálogo. Porém é importante estar atento à conversa para colocar as palavras certas na hora certa, o foco e a atenção devem estar sempre presentes nas situações das atividades diárias.

Deixar de se expressar é omitir-se perante a vida, além de gerar danos à saúde, como por exemplo, o estresse. Algumas vezes, as expressões da comunicação - faladas ou escritas - acabam sendo utilizadas de forma inadequada, mesmo assim é importante expressar-se, pois só dessa forma será possível perceber as falhas, que resultarão em um processo de aprendizagem. O importante é se comunicar e se perceber.

Outro item que pode ser prejudicado é o autoconhecimento, já que a expressão da comunicação é uma via de mão dupla, deixar de emitir a opinião e não se expor faz com que a pessoa não se conheça e deixe de expressar o que pensa e sente.

Entre tantas dificuldades em não se expressar é difícil tornar-se íntimo de uma pessoa que guarda as opiniões para si, pois com o pé atrás, o outro não sabe até onde pode seguir. É importante despertar confiança e ética nos diálogos e aprender a distinguir os momentos de perceber o que é público e privado nas relações. As falhas na comunicação geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise ou de uma auto-análise.

O medo da exposição sempre tem escondido uma situação mal resolvida, repressão, incompreensão nos relacionamentos e relações complementares, seja no ambiente familiar, afetivo, social, educacional ou público. Por isso vale ressaltar a importância de colocar as palavras certas na hora certa, assim como saber ouvir e ler para saber responder ou emitir opiniões.

São sábias as pessoas que preferem não falar em um momento de explosão ou que não têm conhecimento do assunto. Neste caso, o mais sensato é esperar os ânimos se acalmarem para posteriormente falar do assunto, assim, como tomar ciência ou procurar pesquisar o que é desconhecido para se ter certeza nas colocações. A cautela é muito bem-vinda e expressa sabedoria em analisar as situações.

Desta forma "engolir sapos" não é saudável, os ânimos ficam indigestos, o ideal é respirar profundamente e "contar até três" para então dizer sua opinião, pois as palavras em alguns momentos valem "ouro" e aprender a estabelecer uma comunicação saudável permite aprender a expressar e aceitar os êxitos e as falhas.

Outro fato importante é ter vontade chorar ao invés de falar, a ansiedade do choro tenciona o diálogo, o que faz com que a pessoa seja pega pelas emoções. Os pensamentos, atos e omissões estão sempre presentes na vida. O ideal é refletir, meditar e analisar as situações vividas que não deram certo ou que foram frustrantes, sem dúvidas é um exercício difícil, porém o mais valioso para as descobertas do amor próprio e aceitação pessoal e do outro. Somente assim é possível analisar as situações vividas para observarmos as marcas e falhas que ocorreram e então treinar os papéis de vários ângulos, além de aprender a transformar as falhas em situações de aprendizagem.

Deixar de dizer o que pensa causa tensão e estresse, o discurso fica comprometido, a pessoa sente-se oprimida, que tudo e todos estão contra ela, perde o foco, se desorganiza, apresenta sintomas relacionados a somatização, sente como se estivesse em um túnel sem direção, percorrendo uma via única, quando na verdade deveria restabelecer novos relacionamento e contatos. Neste momento o individuo passa a necessitar de cuidados.

Toda pessoa desenvolve dois papéis na vida, o de cuidar e deixar ser cuidada, quando há descuido de uma das partes, os reflexos do ambiente externo interferem nas ações internas do organismo. Da mesma forma que cuidamos precisamos de cuidado. Essa troca é essencial para que o individuo reaprenda a se amar para cuidar e amar o outro.

Vale uma dica, quando isto acontecer o ideal é procurar auxilio profissional - médico, psicólogo e outros profissionais da saúde - para que sejam restabelecidos o equilíbrio e o bem-estar de uma vida saudável. Somente desta forma será possível olhar para a crise como um momento de descoberta e ampliar os horizontes de vida, readquirindo a energia vital da comunicação com criatividade espontaneidade.

Quando o ser humano deixa de se expressar podem surgir sentimentos como culpa, raiva e medo, que estão interligados com as emoções que são desencadeadas pelos pensamentos, atos e omissões. Essas falhas ocasionam agressividade e irritabilidade e levam a pessoa à depressão e isolamento, que é uma forma de mostrar ao ambiente externo que necessita de cuidado.

A falta de aprendizagem para lidar com esses sentimentos desencadeia ataques verbais e físicos, o que demonstra que o individuo está com dificuldade em lidar com as frustrações, com os limites em relação à crise em que se encontra e pouco equilíbrio emocional para tratar as situações inesperadas. Os sentimentos de explosão ou depressão são ruins e devem ser tratados.

Aprender a comunicar-se é uma arte da qual requer auxílio da sensatez, espontaneidade e criatividade para favorecer o crescimento pessoal e profissional, além de ter transparência política nas ações e reações relacionais.[14]

Madalena Cabral Rehder - psicóloga, psicodramatista, psicoterapêuta didata supervisora pela Abps/Febrap. Coordenadora do NEPSAR - Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama de Santo André e Região. www.mcrehder.com.br

Professores Blogueiros

Postado por Profª Gisele Lira | 13:07 | 3 comentários »

A Educação há tempos vêm sofrendo inúmeras transformações. Muitas escolas receberam computadores conectados à internet e acreditaram que isso seria suficiente para revolucionar o ensino. Entretanto, é necessários que os olhares se voltem para “como” essa tecnologia está sendo utilizada. Aqui está o cerne da questão...
Vamos falar um pouco dos blogs, que há muito deixaram de ser um diário virtual e assumiram funções mais dinâmicas, pela sua facilidade em difundir idéias e produzir conhecimentos.
É aí que, na opinião de especialistas (e minha também),a ferramenta se traduz em uma grande aliada dos professores no processo de ensino/aprendizagem.
Estudos mostram que os blogs podem auxiliar o professor no trabalho com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, por possibilitar visitas a inúmeros sites, por desenvolver habilidades como coordenação viso-motora, expressão oral e escrita, orientação espacial, percepção visual, dentre tantas outras coisas.
Para Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da UFRS, o interessante é que os blogs permitem que os participantes produzam textos e exerçam o pensamento crítico, retomando e reinterpretando conceitos e práticas. "Os blogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos."
Sendo assim, acredito que os blogs podem ser um grande aliado do professor à medida que redimensionam o espaço de sala de aula, reafirmam o diálogo entre ensinantes e aprendentes, permitem uma reflexão coletiva e ampliam a troca de saberes.
Isso é inclusão digital.
Então, pessoal, vamos fazer desse Blog uma ferramenta pedagógica? Aqui será o nosso espaço de aprendizagem colaborativa.
Um grande bj e um excelente final de semana.
Profª Blogueira

Integração de Saberes

Postado por Profª Gisele Lira | 21:22 | 5 comentários »

Ser professor na sociedade do conhecimento, em que a informação e a comunicação disseminada pelas tecnologias possuem uma velocidade meteórica é ser remetido à busca de novas concepções teóricas. Para tanto é de fundamental importância se relacionar com as diversas ciências, pois, é no conjunto dessas informações que o professor reeduca suas ações pedagógicas. Sendo assim, os professores que atuam nos cursos de Pedagogia devem oportunizar situações que permitam aos acadêmicos adquirirem a capacidade de construir pensamentos autônomos e criativos à busca da razão crítico/social.

A partir dessas preocupações, a disciplina de Aprendizagens e Procedimentos (Profª Drª Gisele Lira), do curso de Pedagogia( Profª. Ms. Sandra Araújo),das Faculdades Cathedral, promoveu dia 13 de março,uma palestra para as acadêmicas do 5º semestre, ministrada pela Psicóloga Kaíse Bertucci, sobre as contribuições da Neuropsicologia para a Educação.
A Palestra foi bastante produtiva e teve a participação ativa de todos.
Vale Ressaltar que dias atrás foi realizada uma outra palestra para a mesma turma sobre as Interrelações Motoras e a Aprendizagem, ministrada pelo Profº. Ms. Frederico Guirra.
Certamente esse diálogo entre os vários campos do saber muito contribuirá para a formação das acadêmicas, pois, como diz Paulo Freire “Não há saber maior ou menor. Há saberes diferentes”.E, com certeza,essas oportunidades promoveram uma integração de saberes.
Parabéns às MENINAS SUPER PODEROSAS do 5º semestre pela participação nesses eventos.

Memória e aprendizado

Postado por Profª Gisele Lira | 12:30 | 1 comentários »

Responsável pela aquisição, manutenção, gerenciamento e evocação de informações, a memória é muito mais do que simples lembrança, é uma mudança de comportamento. Conheça quais fatores envolvem o assunto e como se dá essa mudança. Para saber mais click aqui.