Dia dos professores

Postado por Profª Gisele Lira | 15:16 | 0 comentários »

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos professores

MEC cogita adotar escolas integrais

Postado por Profª Gisele Lira | 13:37 | 0 comentários »

> Estado de Minas, 14/09/2011 - Belo Horizonte MG
Paula Filizola Especial para o EM

Há duas medidas sendo analisadas: a ampliação do período diário nas unidades de ensino e a extensão do ano letivo

Brasília – O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu, ontem, na abertura do Congresso Internacional Educação, uma Agenda Urgente, realizado pelo movimento Todos pela Educação, a criação de um regime integral nas escolas públicas do país. Durante seu discurso, ele reconheceu que a medida exigirá mais recursos da pasta e reafirmou o compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff de investir mais no setor. Segundo ele, uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso, é elevar para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) os investimentos na área até 2020.

Ainda em fase de avaliação, o estudo para aumentar a carga horária está sendo feito em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O ministro informou que as possibilidades em análise são elevar a carga horária diária, que hoje é de quatro horas; ou ampliar o número de dias letivos, atualmente definido em 200. “Há um consenso no Brasil de que a criança tem pouca exposição ao conhecimento. Seja porque a carga horária diária é baixa, seja porque o número de dias letivos é inferior ao de demais países”, avaliou o ministro.

Segundo a presidente do Consed e secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Maria Nilene Badeca, a entidade precisa avaliar os impactos dessa medida. “Apesar da proposta do ministro ser uma transição gradativa, é uma mudança que desencadearia uma série de desdobramentos. Teríamos que reavaliar as férias dos professores, a ampliação do transporte, bem como a merenda, entre outros custos”, ponderou. De acordo com o ex-presidente executivo e integrante do Conselho de Governança do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, é preciso investir em melhorias na gestão antes de discutir a escola em tempo integral. “Não teremos como atingir essas metas caso não haja uma maior valorização da carreira do magistério. Precisamos transformar essa carreira em um atrativo para os jovens. (…) Recursos, nós temos. Precisamos é de eficiência na máquina.”

METAS A declaração do ministro renovou a discussão em torno do PNE, segundo a opinião do conselheiro do Todos pela Educação. “Eu acredito que o cenário das metas para serem cumpridas até 2020 está bem posto, mas o desafio ainda é operacionalizar isso e colocar a educação como prioridade número um.” De acordo com ele, as medidas para expandir universidades federais no país, bem como os cursos profissionalizantes, são relevantes, mas de nada adiantarão se o governo federal não levar adiante as melhorias na educação fundamental. “Sem ensino de qualidade na educação de base, não teremos estudantes qualificados para ocupar essas vagas oferecidas”, defende o educador.

Profissionais do futuro nessas três carreiras deverão priorizar relações com as pessoas e com o ambiente
EDSON VALENTE EDITOR-ADJUNTO DE SUPLEMENTOS

Nos próximos anos, novos caminhos deverão ser trilhados nas três profissões que mais têm inscritos nos cursos de graduação do país. Juntas, as carreiras de administração (1.102.579 matriculados), direito (651.730) e pedagogia (573.898) respondem por 39% dos estudantes que ingressam nas faculdades brasileiras, segundo o último Censo da Educação Superior do MEC (Ministério da Educação), de 2009. O desafio para quem vai se formar é diferenciar-se no mercado para conseguir as melhores vagas. A Folha pediu a especialistas dessas três áreas que apontassem as tendências no exercício das profissões e os cursos mais indicados, tanto no Brasil como no exterior, para o aperfeiçoamento dos recém- graduados. O administrador do futuro deverá lidar com o conceito de lucro sustentável. Ética e transparência no trato com funcionários,acionistas, a sociedade e o ambiente nortearão a atuação do profissional. Cursos que focam novos modelos de gestão estratégica são os indicados para a sua especialização. Os MBAs de Harvard, nos EUA, e do Insead, na França, figuram entre os mais recomendados. No Brasil, pós-graduações da FIA (Fundação Instituto de Administração) e especialização na FGV (Fundação Getulio Vargas) se destacam. O profissional de direito, por sua vez, terá de se preocupar com conflitos contemporâneos: a responsabilidade moral em pesquisas médicas, a convivência em meios eletrônicos, a necessidade de preservação da natureza.
HUMANÍSTICA - Nesse contexto, pós-graduações lato sensu nas áreas ambiental, de relações de consumo, de propriedade intelectual e em direito eletrônico são as mais sugeridas. Uma aproximação mais humanística na formação da carreira passará a ser percebida nos exames de concursos públicos, que deverão incluir questões relacionadas a psicologia e filosofia. O educador encontrará boas oportunidades de carreira do lado de fora dos muros escolares. Seu trabalho será cada vez mais requisitado em hospitais, empresas e ONGs. Nas salas de aula, precisará estar apto a lidar com alunos com necessidades especiais. Dessa forma, aparecem entre os cursos sugeridos pelos especialistas o de pedagogia hospitalar e o de educação especial inclusiva. FONTE: Folha de São Paulo, 17/07/2011 - São Paulo SP

Geração X e Geração Y

Postado por Profª Gisele Lira | 15:09 | 19 comentários »


By Gisele Lira


A Sala dos Professores é um local privilegiado para verificação de muitas situações, ela serve também como uma espécie de termômetro de como anda o relacionamento da Equipe com os colegas e dos Professores com os Alunos.
Assim é comum ouvirmos frases saudosistas do tipo: “ no meu tempo aluno não falava assim”, “ na minha época isso não acontecia na sala de aula”. Na verdade o que ocorre é que os tempos são outros, e os jovens também.
A verdade é que o nosso comportamento muda, a sociedade muda, a cultura muda, enfim, o comportamento dos adolescentes também sofrem mudanças.
E foi para entender o comportamento do jovem, que os especialistas em marketing e recursos humanos começaram a buscar respostas. Então categorizaram as gerações no sentido de explicar o que estava acontecendo.
Assim, crianças, jovens e adultos nascidos a partir de 1980 foram denominados como Geração Y. Nós, os nascidos nas décadas de 1960 a 1970 somos chamados de Geração X.
Para que você compreenda melhor, a Geração Y se diferencia porque é formada, fundamentalmente, de jovens nascidos imersos num ambiente virtual, onde tudo é muito rápido, superficial e dinâmico.
Aqui no Brasil, esses jovens são aqueles que cresceram durante os anos 90 à frente do videogame, conviveram com a internet, o computador, o celular e um vasto conjunto de aparatos tecnológicos.
Mas, saber disso em que nos afeta ? Em tudo !!!. Temos de lidar com esta Geração diariamente e é fundamental que saibamos como ela funciona, deste modo poderemos conduzir todo o trabalho pedagógico de modo mais eficaz.
Veja abaixo algumas posturas própria dos jovens desta Geração:
- São Multitarefas: fazem diversas coisas ao mesmo tempo. Estudam, ouvem mp3, escrevem no messenger e vêem TV ao mesmo tempo,

Organizam-se em comunidades físicas e virtuais: esses adolescentes tem comportamentos coletivos e também tem valores coletivos. Basta ver quantas comunidades no Orkut falam de escolas, professores e outros alunos,


- Valorizam o nível de atualização das informações. Por isso, não basta utilizar vídeos ou acessar a internet como recurso de apoio pedagógico. É preciso que esteja claro que as informações são as mais recentes.
- Relacionam-se com a informação de forma abrangente, mas pouco profunda. São restritivos aos temas que não lhes agradam. A falta de aprofundamento é uma questão série – daí a dificuldade de ler jornais por exemplo,
- Pedem retornos constantes e querem resultados imediatos. Se acham que não estão evoluindo em determinada matéria ou assunto, logo abandonam. Demandam atenção, pois cresceram assim.
- Julgam constantemente – e vão julgar seus professores, também, a todo momento.
- Frequentemente, fogem de suas responsabilidades. Tendem a ficar na casa dos pais e acham que as soluções dos problemas do mundo estão na mão de outras gerações, não nas deles.
- São individualistas, mas não necessariamente egoístas. Costumam ser empáticos, pois estão habituados à vida em comunidade.
Já a Geração X, que é a geração que está ministrando aulas, faz tudo conforme sua visão de mundo, sempre solicitando que o jovem se enquadre em situações que não são as situações vivenciadas por eles, daí os famosos conflitos dentro da sala de aula.
A nossa Geração, denominada de X, não transita naturalmente neste mundo digital, somos como estrangeiros, e por esta razão precisamos aprender a caminhar nesse “novo mundo” em que os jovens são cidadãos.
A Geração X foi escolarizada dentro de um modelo pedagógico tradicional, que prima pela passividade, e por esta razão reproduz este mesmo modelo com as novas gerações, provocando assim os famosos conflitos de relacionamento, que nada mais são que um descompasso de linguagem e postura entre as duas gerações.
Desmotivação dos Jovens:
Levando em consideração esta enorme diferença entre as Gerações, daquela que dá aula, e aquela que assiste às aulas, fica claro que os conflitos existirão em maior escala dentro da Escola, porém a causa mais grave deste choque de gerações, é a desmotivação dos jovens que se vêem desconectados do mundo da sala de aula e totalmente conectados com o mundo lá fora.
Como resolver isso ? O Professor precisa conhecer como esta nova geração pensa e age, e depois buscar novas práticas de ensino que estejam em consonância com este público. Lembre-se: o Professor não prepara a aula para si próprio, as aulas são preparadas para que o ALUNO aprenda.
Devemos ensinar não do jeito que é mais fácil para nós, e sim do jeito que o aluno possa aprender mais e melhor. Quais adequações e ajustes você já poderá fazer para diminuir esse choque de gerações nas suas aulas ?


Fonte: http://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=389