Como nascem os Paradigmas

Postado por Profª Gisele Lira | 18:59 | 5 comentários »

Facebook colocou à disposição de escolas e universidades um novo tipo de perfil destinado especialmente a instituições de ensino. Batizado de Groups for Schools, o novo recurso da rede social permite que estudantes e membros de uma determinada comunidade acadêmica troquem arquivos, criem eventos e compartilhem mensagens. Tudo em um ambiente fechado, que só permite a participação de pessoas autorizadas. Para fazer parte das comunidades do Groups of Schools, o usuário precisa informar um endereço de e-mail com domínio da instituição. ferramenta Groups of Schools não incorpora automaticamente os grupos escolares já existentes no Facebook. Portanto, as instituições que já possuem perfil na rede terão que se cadastrar na nova ferramenta. Até o momento, não existem grupos das mais importantes instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Apesar de milhares de grupos de instituições de ensino já existirem no Facebook, agora eles estarão organizados, com um endereço próprio e com ferramentas para melhorar a comunicação entre seus membros. Até aqui, as escolas que desejavam criar comunidades exclusivas precisavam recorrer a aplicativos e desembolsavam até 50.000 dólares para manter um ambiente restrito a seus alunos, professores e funcionários.

Criado em 2004, o Facebook havia sido pensando por Mark Zuckerberg como uma plataforma que conectasse os estudantes universitários americanos. Por meio dela, era possível estar em contato com colegas de classe e professores. Também era possível ficar mais próximo de companheiros de dormitório e amigos que compartilhavam interesses em comum. Com a abertura da rede, o Facebook perdeu muito de sua função inicial. Agora, o Groups of Schools leva Zuckerberg de volta ao campus. Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/facebook-cria-pagina-exclusiva-a-escolas-e-universidades



Já presenciei falta de vontade, comprometimento e alguns que, além de terem as duas características, utilizam as práticas do dia a dia de sua vida profissional e pessoal, que é a de tentar “dar um jeitinho”, pressão política e de conhecidos formadores de OPINIÃO, para conseguir o que querem. Não compartilho a prática do colega professor (acima) e, também, repudio o constrangimento público e individual. Porém a tarefa do Professor é sim buscar o melhor de cada um, com discernimento no tocante ao respeito individual e a boas práticas no desempenho da profissão. O nivelamento necessário para busca da excelência é tanto do Aluno como do professor!!!!! (http://profwagnerbueno.wordpress.com/2012/03/23/o-nivelamento-necessario-para-busca-da-excelencia-e-tanto-do-aluno-como-do-professor/) 23/03/2012

Mestrado Semi presencial

Postado por Profª Gisele Lira | 20:53 | 1 comentários »

Começam em maio as incrições para o único mestrado profissional semipresencial em matemática recomendado pelo Ministério da Educação. Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão concorrer a uma das 1.575 vagas previstas para 2013.
Os professores selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1.200. Atualmente 2.500 professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
O mestrado tem duração de dois anos. Informações no site http://portal.mec.gov.br
(FONTE: http://www.estadao.com.br)

Geração X, Geração Y, Geração Z ...
Recentemente tem havido uma necessidade de se nomear as gerações de forma a não alinhar com as mesmas características indivíduos de épocas diferentes. Até há pouco tempo atrás, quando nos referíamos a crianças, adolescentes ou pessoas de meia ou terceira idade acabávamos generalizando comportamento e características, independente da época em que viveram.
Hoje é inaceitável imaginar o comportamento de um adolescente, independente da época que tenha vivido.
Assim, fica fácil entender que um adolescente do Século XIX, com certeza terá características diferentes de um adolescente do início do Século XX, ou dos anos 50, 60 ou 90.
Dessa forma, se optou por chamar as gerações (independente de sua idade, já que as gerações envelhecem) por nomes específicos
As principais classificações das gerações são:
Geração X
A primeira denominação moderna foi a que se denominou Geração X. Esta geração é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. (Baby Boomer é uma definição genérica para crianças nascidas durante uma explosão populacional - Baby Boom em inglês, ou, em uma tradução livre, Explosão de Bebês. Dessa forma, quando definimos uma geração como Baby Boomer é necessário definir a qual Baby Boom estamos nos referindo). Os integrantes da Geração X têm sua data de nascimento, localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980.
Geração Y
A Segunda geração foi a denominada Geração Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials.
Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da Geração Baby Boomers.
Geração Z
Formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e, preocupados com o meio ambiente, a Geração Z não tem uma data definida. Pode ser integrante ou parte da Geração Y, já que a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009.
Geração XY
Ainda não muito bem definida, a Geração XY é uma maneira de classificar indivíduos da Geração Y que buscam reconhecimento da forma que a Geração X fazia.
Geração Alfa (ou Alpha Generation)
Ainda sem características precisas definidas, a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração, de nascidos a partir de 2010, já tem nome: Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z.

Outras definições:
São consideradas ainda, classificação de Gerações:
After Eighty: Geração de Chineses nascidos depois de 1980 (equivalente à Geração Y para os ocidentais). Também chamada Post-80 (pós 80)
Beat Generation: Geração de norte-americanos nascidos entre as duas Guerras Mundiais
Lost Generation (Geração Perdida): Expatriados que rumaram para Paris depois da Primeira Guerra Mundial. Por Wilson C. de Araújo Filho 11/03/12

Sobre a Amizade

Postado por Profª Gisele Lira | 16:35 | 0 comentários »

“Entre amigos tudo é comum”, já diziam os gregos. Eles foram os primeiros a estabelecerem a separação público e privado. A esfera pública diz respeito ao que deve ser compartilhado, colocado em comum; já o âmbito do privado se refere ao que pertence a cada indivíduo, à sua singularidade. A amizade se tece na interface entre o público e o privado... LEIA NA ÍNTEGRA

“A biblioteca Google cumpre um papel significativo ao escanear e divulgar as obras raras. Mas as novas tecnologias não anulam a importância e o papel das bibliotecas físicas, enquanto centros não apenas de conservação, mas também de difusão da leitura”, defende Nelson Schapochnik, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em história da leitura durante palestra no Sesc Belenzinho, em São Paulo, na última quinta (22/3). Ipad, celular, netbook, note, kindle, papel-jornal, revistas, poemas em cds e até livros. Conservar os conteúdos feitos para diferentes suportes de comunicação traz desafios inéditos a respeito da manutenção de coleções no presente e no futuro. “As bibliotecas vão se tornar cada vez mais um lugar de estudos e menos um lugar de leitura pelo mero prazer”, pondera Schapochnik. Um dos aspectos ressaltados por ele são as novas formas de exclusão social que surgem mesmo com o advento das mídias digitais. “Existem os Pontos de Cultura, que facilitam o acesso ao acervo digital. Mas quem é que lê Ulisses, do James Joyce, na tela de um computador? O romance narra 24 horas na vida de uma pessoa, mas são 800 páginas, afinal”.

Em sua palestra, Schapochnik lembrou que o homem, ao longo da sua trajetória, conviveu com diferentes jeitos de ler e atribuir sentido ao que se lia. “A leitura não é um processo natural ou universal, que ocorre do mesmo jeito, mas antes uma prática cultural e que, portanto, deve ser compreendida de acordo com as suas variações ao longo do tempo e nos diferentes lugares em que acontece”. Sobre o modo predominante como se lê hoje, o pesquisador acredita que a revolução da informática propicia uma percepção mais veloz do tempo, o que tem repercutido na qualidade da leitura. “De uma leitura sistemática passou-se a ler no intervalo entre uma coisa e outra, como quando fecha o farol, ou no ônibus do trabalho para casa”, afirmou. De acordo com ele, outros tipos de leitura continuarão a ser desenvolvidos. “Não se lê mais de cabo a rabo, mas saltando, como nas páginas que se abre na janela de um computador. Para isso já existe até um verbo específico: surfar. Continuamos atualizando e criando novas maneiras de ler”, afirma. Para Schapochnik, formatos diversos convivem com práticas de leitura concomitantes. “A história material do livro influencia o tipo de leitura que se faz. As características físicas são decisivas no modo com que se lê. Pra cada tipo de leitor existe uma edição correspondente a sua expectativa. Diz-me que edição tu lês e te direi que leitor tu és”, conclui. Flávio Aquistapace Portal Aprendiz, 26/3/2012 -

O desempregado gaúcho Rodrigo Soares tem 31 anos e nunca foi a uma biblioteca. Na tarde desta terça-feira, ele lia uma revista na porta da Biblioteca São Paulo, zona norte da cidade. "A correria acaba nos forçando a esquecer essas coisas." E Soares não está sozinho. Cerca de 75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca - apesar de quase o mesmo porcentual (71%) afirmar saber da existência de uma biblioteca pública em sua cidade e ter fácil acesso a ela. Vão à biblioteca frequentemente apenas 8% dos brasileiros, enquanto 17% o fazem de vez em quando. Além disso, o uso frequente desse espaço caiu de 11% para 7% entre 2007 e 2011. A maioria (55%) dos frequentadores é do sexo masculino. Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro (IPL), o mais completo estudo sobre comportamento leitor. O Estado teve acesso com exclusividade a parte do levantamento, cuja íntegra será divulgada nesta quarta-feira em Brasília. Para a presidente do IPL, Karine Pansa, os dados colhidos pelo Ibope Inteligência mostram que o desafio, em geral, não é mais possibilitar o acesso ao equipamento, mas fazer com que as pessoas o utilizem. "O maior desafio é transformar as bibliotecas em locais agradáveis, onde as pessoas gostam de estar, com prazer. Não só para estudar."

A preocupação de Karine faz todo sentido quando se joga uma luz sobre os dados. Ao serem questionados sobre o que a biblioteca representa, 71% dos participantes responderam que o local é "para estudar". Em segundo lugar aparece "um lugar para pesquisa", seguido de "lugar para estudantes". Só 16% disseram que a biblioteca existe "para emprestar livros de literatura". "Um lugar para lazer" aparece com 12% de respostas. Perfil. A maioria das pessoas que frequentam uma biblioteca está na vida escolar - 64% dos entrevistados usam bibliotecas de escolas ou faculdades. Dados sobre a faixa etária (mais informações nesta página) mostram que, em geral, as pessoas as utilizam nessa fase e vão abandonando esse costume ao longo da vida. A gestora ambiental Andrea Marin, de 39 anos, gosta de livros e lê com frequência. Mas não vai a uma biblioteca desde que saiu dos bancos escolares. "A imagem que tenho é de que se trata de um lugar de pesquisa. E para pesquisar eu sempre recorro à internet", disse Andrea.

Enquanto folheava uma obra na Livraria Cultura do Shopping Bourbon, na Pompeia, zona oeste, diz que prefere as livrarias. Interessada em moda, ela procurava livros que pudessem ajudá-la com o assunto. "Nem pensei em procurar uma biblioteca. Nas livrarias há muita coisa, café, facilidades. E a biblioteca, onde ela está?", questiona. Dez minutos depois, passa no caixa e paga R$ 150 por dois livros. O estudante universitário Eduardo Vieira, de 23 anos, também não se lembra da última vez que foi a uma biblioteca. "Moro em Diadema e lá tem muita biblioteca. A livraria acaba mais atualizada", diz ele, que revela ler só obras cristãs. "Acho que nem tem esse tipo de livro nas bibliotecas." (Edison Veiga e Paulo Saldana O Estado de São Paulo, 27/03/2012 - São Paulo SP)