Homenagem aos Professores

Postado por Profª Gisele Lira | 14:50 | 5 comentários »

7 mitos na educação

Postado por Profª Gisele Lira | 14:39 | 26 comentários »

Pesquisas nacionais e internacionais mostram que, isoladas, "soluções" que parecem óbvias não melhoram o desempenho dos alunos
FABIANA REWALD DA REPORTAGEM LOCAL
Para melhorar a educação no Brasil basta investir mais, aumentar o salário dos professores e treiná-los constantemente, além de melhorar a infraestrutura das escolas, certo? Errado. Diversos estudos nacionais e internacionais mostram que as "soluções" acima, na verdade, não passam de mitos. São questões importantes para um projeto de longo prazo, mas que por si só não promovem melhoria na educação. Em relação ao investimento, por exemplo, municípios que gastam R$ 1.000 por aluno no fundamental tiveram a mesma nota na Prova Brasil (exame federal que avalia estudantes) que municípios que gastam R$ 3.000, segundo dados de 2005 que embasam pesquisa de Naercio Aquino Menezes Filho, do Insper (antigo Ibmec). Cingapura é outro exemplo de que gastos e qualidade na educação não têm uma relação direta. O país obteve ótimos resultados nos últimos anos apesar de ter aplicado menos recursos na educação primária que 27 dos 30 países da OCDE (organização de países desenvolvidos), segundo relatório de 2007 da consultoria McKinsey.

A relação entre desempenho dos alunos e salários de professores também não é tão direta. O Distrito Federal, por exemplo, paga os melhores salários do país, mas não tem o melhor resultado em exames federais como Prova Brasil e Saeb, segundo levantamento feito por Maria Helena Guimarães de Castro quando era secretária de Educação de SP, cargo que deixou neste ano. O problema da educação é muito mais complexo. Mas é consenso que o ponto central é ter professores bem formados, que saibam ensinar e dominem a disciplina que lecionam. Parece simples, mas não é. É comum, em muitas regiões do país, que professores de matemática sejam contratados para ensinar física. Segundo o censo da educação básica de 2007, dos professores de física no ensino médio do país, só 25% tinha formação na área. Isso porque os formados em física acabam atraídos por outras profissões com maior retorno financeiro. Mas, então, aumentar o salário significativamente não ajudaria? Estudiosos de educação acreditam que um reajuste assim só teria efeito no longo prazo. Aumentar sem critérios os salários de todos os professores não fará com que eles passem a ensinar melhor agora, pois já têm falhas na sua formação. Uma opção a curto prazo sugerida por Menezes Filho é atrelar o reajuste à melhora no desempenho. Assim, ele funcionaria como estímulo. Já no longo prazo, de fato, esse aumento no salário pode ser eficaz, a partir do momento em que a carreira de professor passa a interessar os melhores alunos do ensino médio. Abaixo, veja sete mitos derrubados por pesquisas -os nomes dos estudos estão em www.folha.com.br/093091

> Folha de São Paulo, 08/11/2009 - São Paulo SP

Pesquisadoras de faculdades diferentes apontam restrição de atividades lúdicas. MEC confirma que colégios têm falhado no ensino de nove anos; secretária de Educação Básica diz que o brincar é "importantíssimo"
RICARDO WESTIN DA REPORTAGEM LOCAL
Das escolas que já adotaram o ensino fundamental de nove anos, parte fez a adaptação impondo pesados sacrifícios às crianças mais novas. Pesquisas em diferentes Estados mostram que nessas escolas os alunos de seis anos perderam parte considerável do tempo destinado a brincadeiras e atividades ao ar livre. Agora ficam debruçadas sobre livros, exercícios e até provas. Especialistas alertam que isso pode ter efeito devastador no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças.

As escolas hoje dividem o ensino fundamental em oito séries. No ano que vem, todas -públicas e particulares- deverão seguir a lei que prevê a reorganização em nove anos. O ano extra foi colocado no início do ciclo. A criança passará a entrar no ensino fundamental com seis anos, não mais com sete. Assim, quem ia para a pré-escola irá para o primeiro ano. A primeira série se transformará no segundo ano. Muitas escolas se adiantaram e já seguem a lei. O problema é que algumas limitaram-se a impor às crianças de seis anos os mesmíssimos conteúdos que antes ensinavam às crianças de sete. Os esforços se concentram em ensiná-las a ler, escrever e fazer contas. As brincadeiras, comuns na velha pré-escola, ficaram em segundo plano. As professoras e pesquisadoras Iraíde Marques de Freitas Barreiro (da Unesp em Assis), Maria Silvia Librandi da Rocha (da PUC de Campinas) e Catarina Moro (da UFPR em Curitiba) chegaram a conclusões parecidas ao estudar escolas que já adotam o novo modelo.

"As atividades lúdicas ficaram restritas ao recreio, que não raramente dura 15 minutos", diz Maria Silvia. "A criança tem seis anos, mas já é tratada quase como adulto, com muita cobrança", afirma Iraíde. Um dos problemas é o fato de os professores não terem sido preparados para conduzir essa nova turma. Seguem mais o modelo da primeira série que o da pré-escola, sem o devido equilíbrio, por pressão de pais que desejam a alfabetização precoce e por pressão do sistema educacional -a Provinha Brasil avalia crianças de sete anos, do novo segundo ano. "Antes era o professor da segunda série que cobrava o da primeira para que os alunos chegassem alfabetizados. Agora é o professor do segundo ano que pressiona o do primeiro", afirma Catarina, da UFPR. O MEC confirma a falha dos colégios. "Estamos oferecendo orientações, explicando que o brincar é importantíssimo", diz a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda. Ela esclarece que o resultado da Provinha Brasil não é divulgado e, mesmo sendo negativo, não gera punições. Serve apenas para orientar a escola. Outro problema apontado pelas pesquisadoras é a falta de adaptações e reformas nas escolas para receber adequadamente às crianças de seis anos.

Entre os muros da escola

Postado por Profª Gisele Lira | 12:06 | 5 comentários »

Neste sábado, dia 31/11, foi realizado uma mesa redonda cujo debate versou em torno do filme " Entre os Muros da Escola". (Filme francês que discute os problemas vivenciados em uma determinada escola em razão das diferenças sociais e culturais que suscita muitas reflexões à nós educadores e aos futuros educadores).
A ocasião contou com a presença de quatro profissionais de diferentes áreas que conduziram as reflexões acerca do vídeo: um Mestre em História (prof. Luciene), Um especialista em Turismo Regional ( prof. Raimundo Nonato), uma Pedagoga ( prof. Beloni) e um doutor em sociologia (prof. Hidelberto).
Esses espaços de discussões, seguramente, só contribuem para a construção de conhecimentos dos acadêmicos.
Parabéns ao curso de Pedagogia das Faculdades Cathedral!

Prova para professores será em fevereiro

Postado por Profª Gisele Lira | 11:57 | 19 comentários »

Avaliação que garantirá aumento a 20% dos docentes da rede estadual mais bem colocados foi marcada para os dias 3 e 4. Uma das entidades que representam a categoria já planeja entrar na Justiça contra medida, alegando falta de discussão prévia
DA REPORTAGEM LOCAL
As provas que determinarão quais professores da rede estadual paulista receberão aumento salarial por mérito serão aplicadas no início de fevereiro. Segundo o governo, os docentes farão os exames nos dias 3 e 4. No primeiro dia serão examinados os professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. No dia seguinte, os demais farão a prova. Diretores e supervisores serão avaliados em 31 de janeiro. Segundo a lei, sancionada ontem pelo governador José Serra (PSDB), até 20% dos docentes mais bem avaliados receberão 25% de reajuste nesta primeira etapa do projeto. Ao longo da carreira (25 anos), o professor poderá quadruplicar seu salário inicial, caso esteja sempre entre os mais bem avaliados. Ele poderá tentar o aumento a cada três anos.
Para poder prestar o exame e pleitear o reajuste, os servidores terão de apresentar uma frequência mínima às aulas e um determinado tempo de permanência na mesma escola. Os critérios ainda serão definidos pela Secretaria da Educação. Serra afirma que o projeto cria um estímulo aos professores da rede. Já a Apeoesp (principal sindicato dos professores da rede) afirma que os aumentos previstos beneficiarão poucos professores, o que desestimulará os demais. O Centro do Professorado Paulista (outra entidade representativa) afirma que entrará na Justiça contra a lei, alegando que uma mudança na carreira do magistério exigiria um debate mais amplo. Entre os pesquisadores, uma das críticas é que o professor que conhece sua matéria não necessariamente sabe ensinar. No primeiro ano de vigência, o governo afirma que receberão o reajuste 44 mil dos 220 mil docentes da rede (20% do total). O impacto financeiro estimado é de R$ 140 milhões. Se esse dinheiro fosse usado para beneficiar todos os professores, o aumento geral da categoria seria de cerca de 5%.

Tempo de adaptação preocupa entidades e escolas. Aprovado pela Câmara, texto ainda precisa passar pelo Senado
Do G1, em São Paulo, com informações do ClicRBS
Ao mesmo tempo em que promete melhorar a qualidade do ensino em creches e pré-escolas, um projeto de lei ameaça o curso de formação de professores em nível médio Normal, conhecido como magistério, bem como os serviços prestados por entidades comunitárias. Aprovada pela Câmara dos Deputados, a proposição da deputada Angela Amin (PP-SC) exige diploma a todos professores do ensino básico, a começar pela Educação Infantil. Para entrar em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado, o que não tem data prevista. Embora em teoria todos concordem com o aumento da qualificação dos professores, a viabilidade da medida preocupa a comunidade escolar. A principal dúvida da presidente do Sindicreches, Susana Fogliatto, que representa 5 mil escolas privadas de Educação Infantil no Rio Grande do Sul, é quanto tempo as escolas terão para se adaptar. Segundo a deputada, autora do projeto, o prazo deve ser definido após a aprovação, quando a lei precisará ser regulamentada pelo Ministério da Educação. Com a esperada corrida às faculdades de licenciatura, uma das primeiras consequências deve ser o gradual fechamento dos cursos de formação de professores em nível médio, já decadentes nos últimos anos. No Instituto Estadual de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, que chegou a ter 2 mil alunos no magistério, hoje restam cerca de 350 matriculados. Por falta de demanda, o Instituto Estadual de Educação Paulo da Gama, também na capital gaúcha, está prestes a fechar as portas. Será em 2011, quando os últimos 45 alunos concluírem seus estudos. "A lei é boa, mas precisaria pelo menos uns 10 anos para a adaptação. Com a crescente exigência por faculdade, os alunos do Normal acabam em desvantagem no vestibular, porque o currículo tem menos aulas de química e matemática, por exemplo", avalia a diretora do Paulo da Gama, Nilse Christ.

Impacto - O impacto do projeto preocupa entidades comunitárias, que sobrevivem com doações e repasses públicos. "É simplesmente a inviabilidade de funcionar", preocupa-se Fernanda Ribas, consultora jurídica do Sindicato das Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação de Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul, temendo o risco de fechamentos em cascata entre as 600 creches comunitárias no estado, que atendem cerca de 40 mil alunos.

Na rede privada, o cenário é outro. Apostando na qualificação como diferencial, boa parte das escolas privadas já opta por contratar professores com diploma. Na Pato – Escola de Educação Infantil, por exemplo, apenas uma das oito professoras ainda não concluiu a faculdade, e há inclusive profissionais com pós-graduação, como a pedagoga Patrícia Dexheimer, 38 anos, especializada em psicopedagogia. "A escola divide com a família a base de todas as coisas que vão influenciar a criança, por isso é muito importante um bom preparo pedagógico. Educação infantil não é recreação", argumenta a coordenadora pedagógica da escola, Laura Hoppe.
SAIBA MAIS
COMO É HOJE - Docentes da Educação Infantil até a 4ª série do Ensino Fundamental ainda podem exercer a profissão com nível médio
COMO FICARÁ - O projeto de lei 3971/2008 exige nível superior para todos os professores da Educação Básica, a começar pelas creches. Só será admitida a contratação de professores sem curso superior em locais onde comprovadamente não houver profissionais com essa formação
COMO É NA REDE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL - Dos 68 mil professores da rede estadual de educação, apenas 5.397 não têm curso superior. Segundo a diretora pedagógica da Secretaria Estadual da Educação, Sonia Balzano, o Estado não terá dificuldades em cumprir a lei
INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO - O Ministério da Educação desenvolve o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. O plano prevê a oferta de cursos superiores gratuitos para professores da rede pública - No Rio Grande do Sul a expectativa é que os cursos comecem a ser oferecidos em 2010, em universidades públicas e comunitárias (detalhes e número de vagas ainda estão em definição). Para se candidatar a uma vaga, os professores precisam se cadastrar no site http://freire.mec.gov.br/ (Com informações do Zero Hora)

Profissional cometa ou profissional

Postado por Profª Gisele Lira | 16:26 | 40 comentários »

Por Eliana Gleide Vieira Silva - Educadora e diretora da Best Way Intercâmbios


Existem no mercado profissionais estrelas e profissionais cometas. Os cometas apenas são lembrados pelas datas em que passam e em que retornam. Os estrelas permanecem. Existem muitos profissionais cometas. Passam pela vida das empresas por um curto espaço de tempo. A imagem de seu trabalho não os identifica como um importante elemento ligado à instituição. Participam do time em que são companheiros por algum tempo. Porém, pouco depois, esse profissional se distancia e perde a luminosidade de sua presença, pelo baixo desempenho nas atividades. No mercado de trabalho, é muito importante ser profissional estrela. Permanecer. Mostrar seu valor. Imprimir sua marca. Ser útil. Demonstrar firmeza e coragem nos momentos difíceis. Iluminar as dificuldades com ideias construtivas.
O que fazer para se tornar um profissional estrela é um questionamento frequente para quem está iniciando a carreira.
No intuito de se tornar uma “estrela” de reconhecido valor, é cada vez mais comum que o profissional almeje uma experiência internacional de trabalho. As dificuldades começam a partir do momento em que se opta pela utilização de uma trajetória própria de um cometa, de brilho fugaz, por meio de soluções rápidas e “fáceis”. Como isso se verifica na prática? Mediante, por exemplo, a “compra” de uma vaga num programa para emprego temporário no exterior, acreditando que a lógica de um contrato internacional de trabalho é a mesma que rege um pacote turístico de férias. Ora, a relação entre empregador e empregado é de natureza diversa do relacionamento entre agente de viagens/guias e turistas. Em qualquer parte do mundo, o empregado está sob permanente avaliação de comportamento e de desempenho em sua atividade. Quem oferece a oportunidade de trabalho nutre expectativas em relação ao empregado, que, se não fizer jus a elas, corre o risco de ter o contrato de trabalho cancelado e de ter o retorno ao país de origem antecipado. Como se pode observar, o brilho do profissional cometa se esvai com rapidez.

Já o profissional estrela tem em mente a diversidade de aspectos a serem considerados antes de se decidir pela ida ao exterior para uma experiência profissional. Capacidade linguística é fundamental, mas não suficiente: são necessários aptidão e, sobretudo, empenho em desempenhar as funções oferecidas, além da adoção de comportamento compatível com as leis e a cultura do país onde viverá. Cabe ressaltar que, em todas as situações, é imprescindível que certas demonstrações comportamentais do país de origem sejam resguardadas e até mesmo reprimidas diante da nova realidade a ser vivenciada. Observar, ponderar e usar sempre o bom senso são atitudes inerentes a qualquer pessoa que se disponha a enfrentar novos desafios. O mundo do trabalho exige constante superação de desafios. É preciso que o candidato a um trabalho temporário internacional tenha a maturidade necessária para enfrentar costumes, cultura e leis diferentes dos nossos. Se você quer ser um profissional estrela, permanecer, apesar das dificuldades, marcar presença, apesar das adversidades, invista com coragem nas oportunidades que surgirão em sua vida. Ser profissional estrela, em um mundo repleto de profissionais cometas, é um desafio e, acima de tudo, uma recompensa, pela realização pessoal, pelo êxito profissional e pelos reconhecimentos que pontuam uma vida bem-sucedida.

Portal UOL Educação, 20/08/2009

Da Redação em São Paulo



A Câmara aprovou nesta quarta-feira (19) a regulamentação da profissão de pedagogo. O texto prevê que apenas quem tiver graduação em pedagogia poderá exercer a profissão. A medida passou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), em caráter conclusivo e deve seguir para análise do Senado, caso não haja recurso para votação em plenário. O texto diz ainda que quem tiver pós-graduação na área, porém, sem o curso de graduação, poderá exercer funções de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional na educação básica. O relator da matéria na CCJ, deputado Jefferson Campos (PTB-SP) afirma que "a profissão já está regulamentada" e que a proposta "apenas atualizou e complementou a regra vigente sobre essa matéria". O deputado referia-se a dispositivos da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), especialmente ao que determina que "a formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação". A principal inovação do texto aprovado em relação ao original é a supressão da previsão de um órgão de fiscalização da profissão. Entendeu-se que a fiscalização feita pelo Ministério da Educação e pelas secretarias estaduais e municipais de educação é suficiente para coibir os desvios. Atividades exclusivas - Entre as atividades que passam a ser exclusivas do pedagogo estão:
•a elaboração e o acompanhamento de estudos, planos, programas e projetos da área de educação, ainda que não escolares;
•gestão educacional nas escolas e nas empresas de qualquer setor econômico;
•a administração, o planejamento, a inspeção, a supervisão e a orientação educacional nas escolas;
•o recrutamento, a seleção e a elaboração de programas de treinamento e projetos técnico-educacionais em instituições de diversas naturezas.

Reforma ortografica

Postado por Profª Gisele Lira | 17:12 | 16 comentários »

É pela sala de aula que a mudança deve mesmo começar, afirma o embaixador Lauro Moreira, representante brasileiro na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade se adequará. Levará um tempo para que as pessoas se acostumem com a nova grafia, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor aos poucos."
Enquanto isso a tecnologia vai dando uma mãozinha pra gente, né pessoal.Veja mais

Tecnologias aliadas à Educação

Postado por Profª Gisele Lira | 09:49 | 22 comentários »

As novas tecnologias da informação e comunicação invadem nosso cotidiano. Estão presentes em todo lugar e já não sabemos viver sem fazer o uso. Acostumamos e achamos tão naturais que não percebemos o quanto de estudo está por trás, até que chegassem em nossas mãos. Não se restringem apenas a equipamentos e produtos e são capazes de alterar comportamentos, de transformar a maneira de pensar, de agir, de se comunicar e de adquirir conhecimento. Vivemos um momento com grandes saltos tecnológicos, com novas formas e possibilidades. E, o grande desafio de quem lida com Educação, é acompanhar tantas transformações que exigem da sociedade um novo olhar para o mundo digital que emerge. O professor tem um papel fundamental nesse processo. O professor dessa nova era, tem de ser um professor colaborador no processo ensino-aprendizagem, promovendo a interação através da interatividade em sala de aula. Não precisa ensinar a utilizar um recurso, um software, mas sim, criar estratégias para utilização do mesmo. Não cabe mais a transmissão de informação e sim, a construção do conhecimento. Por isso, no Objetivo os professores estão em treinamento e desenvolvimento constantes. Cursos de atualização para o uso das tecnologias e projetos interdisciplinares fazem parte desse processo. Também não basta entender as tecnologias e seus usos, mas as suas diferentes linguagens. Uma delas é a linguagem hipermididática (que mistura de imagem, som, vídeo, texto), caracterizada pelas formas não lineares de apresentação da informação. A Internet é um meio de informação que oferece vários caminhos para construção do conhecimento e, a leitura hipermidiática permite ao usuário o acesso direto a um determinado assunto, sem que haja contato com o todo, sem perder o sentido na informação. Essa nova linguagem é muito conhecida pelos nossos alunos, pois é parte da nova geração “Geração Conteúdo, Conectividade”. Por isso, o Objetivo acredita e incentiva o uso das tecnologias e suas potencialidades.

Christianne Fernandes

Coordenadora de Educação Digital do Objetivo

Palestra Dislexia

Postado por Profª Gisele Lira | 13:36 | 4 comentários »


O termo Dislexia apesar de muito discutido, ainda, causa certo temor entre professores.
A fim de aprofundar melhor os conhecimentos, foi promovido pela Profª. Drª. Gisele Lira, uma palestra sobre o tema Dislexia, com a fonoaudióloga Drª. Lorena Bertucci. Participaram dessa palestra os alunos das Faculdades cathedral do 5º semestre de Pedagogia.
A Palestra foi muito produtiva e, com certeza, muito contribuiu para a formação das acadêmicas enquanto futuras professoras.
Parabéns à todos os participantes.

Segundo pesquisas, alunos que trabalham têm notas menores e filhos de mães que estudaram vão melhor, tanto em escolas públicas quanto em particulares. Essas são algumas das conclusões de pesquisa realizada pela economista Ana Maria de Paiva Franco, da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP), divulgada no Diário Oficial de São Paulo desta quinta-feira (16). A economista queria saber qual era o impacto que as condições socioeconômicas do aluno, da família e da escola exerciam sobre o aprendizado. Ela analisou dados do Censo Escolar e do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) de 1.584 escolas públicas e 978 privadas, entre 1997 e 2005.
Segundo o levantamento, o estudante que trabalha tem até 12 pontos a menos em escolas particulares e 7 a menos em públicas. Alunos cujas mães fizeram primário têm três pontos a mais em relação aos filhos de mães sem estudos; e a pontuação se eleva de acordo com o grau de formação da mãe. Segundo Ana, isso rendatem a ver com o fato de que a familiar tem relação direta com o nível de escolaridade materno. O resultado dos alunos de colégios grandes foi inferior ao de estudantes dos demais, o que sugere, de acordo com a pesquisadora, que é preciso chegar a um "tamanho ótimo" de escola: para isso, será necessário haver mais estudos. O levantamento destaca ainda o impacto negativo no desempenho de estudantes que se declararam negros: eles tiveram notas 14% menores em escolas particulares e 6% mais baixas em públicas.
Folha de São Paulo, 17/04/2009 - São Paulo

O novo supervestibular

Postado por Profª Gisele Lira | 11:29 | 3 comentários »

Sete reitores das cinco regiões brasileiras participarão, com o Ministério da Educação (MEC), das discussões sobre a proposta do novo vestibular unificado para as universidades federais. Ontem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) os nomes dos representantes que vão compor um comitê que definirá as regras da seleção. O grupo terá, além do MEC e da Andifes, um integrante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e um do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad). Compõem o comitê os reitores Roberto Ramos, da Federal de Roraima (Região Norte), Damião Duque de Farias, da Federal da Grande Dourados (Mato Grosso do Sul, região Centro Oeste), Naomar Monteiro, da Federal da Bahia (Nordeste), Álvaro Prata, da Federal de Santa Catarina (Sul) e Malvina Tuttman, da Federal do Rio de Janeiro (Sudeste). Farão parte também a pró-reitora de graduação da Federal de Goiás, Sandramara Matias Chaves, que preside o Forgrad, e o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins.
“Esperamos ter a primeira reunião desse comitê já na próxima semana”, afirmou Amaro Lins. Segundo ele, o MEC prometeu enviar, ainda esta semana, o termo de referência, documento em que o governo federal explicitará o projeto do vestibular unificado. “Cada universidade deve iniciar, na próxima semana, as discussões internas sobre o novo vestibular. O assunto precisa ser bastante debatido, sem pressão com prazos”, observou Lins. Os reitores das 55 federais se encontrarão, em Brasília, no final de abril (dias 28 e 29), para apresentar o resultado dos debates em suas universidades.

PROVA - A proposta do MEC é substituir os atuais vestibulares pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será reestruturado e passará a ter 200 questões. Com uma nota única, o estudante poderá concorrer a até cinco cursos em cinco instituições diferentes. Estudam nas federais atualmente cerca de 600 mil alunos, segundo Lins. A previsão do MEC é que o vestibular unificado 6 milhões de estudantes, que concorrem a 227 mil vagas oferecidas pelas 55 universidades

A velha, mas renovada preocupação com o fracasso escolar voltou à cena ao final do século XX e início do século XXI a partir das diferentes experiências e políticas de ciclos e de progressão continuada implementadas nessa última década. O fracasso escolar pode ser entendido a partir de diferentes perspectivas. Sob a perspectiva das políticas educacionais, tal fenômeno tem sido relacionado aos altos índices de reprovação e evasão nas escolas de ensino fundamental em todo o Brasil. Em relação à prática pedagógica e aos projetos político-pedagógicos das secretarias de educação e das escolas, o fracasso escolar tem sido justificado, especialmente, através das práticas avaliativas existentes nas escolas que reforçam as diferenças entre as classes sociais, privilegiando aquelas que têm sua cultura identificada com os currículos escolares. Outras razões foram atribuídas ao fracasso escolar, porém, nesse trabalho, focaremos nossa análise em torno das políticas educacionais - mais especificamente naquelas que tratam dos problemas relativos à reprovação, evasão, distorção idade/série - e das práticas de avaliação. Leia mais

Muitas vezes, durante situações do dia-a-dia engolimos alguns sapos e muitos brejos. É comum o indivíduo deixar de falar o que pensa para não prolongar uma conversa, evitar uma discussão ou ainda por medo de não ser aceito nos grupos. Mas, o que muitas pessoas desconhecem são os malefícios que essa ação pode acarretar tanto à saúde como ao convívio social.

Se a pessoa deixa de falar o que pensa fará com que o grupo, onde está inserida, deixe de conhecê-la. Já expressar suas idéias e pensamentos permitirá que os outros a conheçam, além de estabelecer um diálogo. Porém é importante estar atento à conversa para colocar as palavras certas na hora certa, o foco e a atenção devem estar sempre presentes nas situações das atividades diárias.

Deixar de se expressar é omitir-se perante a vida, além de gerar danos à saúde, como por exemplo, o estresse. Algumas vezes, as expressões da comunicação - faladas ou escritas - acabam sendo utilizadas de forma inadequada, mesmo assim é importante expressar-se, pois só dessa forma será possível perceber as falhas, que resultarão em um processo de aprendizagem. O importante é se comunicar e se perceber.

Outro item que pode ser prejudicado é o autoconhecimento, já que a expressão da comunicação é uma via de mão dupla, deixar de emitir a opinião e não se expor faz com que a pessoa não se conheça e deixe de expressar o que pensa e sente.

Entre tantas dificuldades em não se expressar é difícil tornar-se íntimo de uma pessoa que guarda as opiniões para si, pois com o pé atrás, o outro não sabe até onde pode seguir. É importante despertar confiança e ética nos diálogos e aprender a distinguir os momentos de perceber o que é público e privado nas relações. As falhas na comunicação geram frustrações e ansiedades, que precisam ser vistas e revistas sempre por meio de uma análise ou de uma auto-análise.

O medo da exposição sempre tem escondido uma situação mal resolvida, repressão, incompreensão nos relacionamentos e relações complementares, seja no ambiente familiar, afetivo, social, educacional ou público. Por isso vale ressaltar a importância de colocar as palavras certas na hora certa, assim como saber ouvir e ler para saber responder ou emitir opiniões.

São sábias as pessoas que preferem não falar em um momento de explosão ou que não têm conhecimento do assunto. Neste caso, o mais sensato é esperar os ânimos se acalmarem para posteriormente falar do assunto, assim, como tomar ciência ou procurar pesquisar o que é desconhecido para se ter certeza nas colocações. A cautela é muito bem-vinda e expressa sabedoria em analisar as situações.

Desta forma "engolir sapos" não é saudável, os ânimos ficam indigestos, o ideal é respirar profundamente e "contar até três" para então dizer sua opinião, pois as palavras em alguns momentos valem "ouro" e aprender a estabelecer uma comunicação saudável permite aprender a expressar e aceitar os êxitos e as falhas.

Outro fato importante é ter vontade chorar ao invés de falar, a ansiedade do choro tenciona o diálogo, o que faz com que a pessoa seja pega pelas emoções. Os pensamentos, atos e omissões estão sempre presentes na vida. O ideal é refletir, meditar e analisar as situações vividas que não deram certo ou que foram frustrantes, sem dúvidas é um exercício difícil, porém o mais valioso para as descobertas do amor próprio e aceitação pessoal e do outro. Somente assim é possível analisar as situações vividas para observarmos as marcas e falhas que ocorreram e então treinar os papéis de vários ângulos, além de aprender a transformar as falhas em situações de aprendizagem.

Deixar de dizer o que pensa causa tensão e estresse, o discurso fica comprometido, a pessoa sente-se oprimida, que tudo e todos estão contra ela, perde o foco, se desorganiza, apresenta sintomas relacionados a somatização, sente como se estivesse em um túnel sem direção, percorrendo uma via única, quando na verdade deveria restabelecer novos relacionamento e contatos. Neste momento o individuo passa a necessitar de cuidados.

Toda pessoa desenvolve dois papéis na vida, o de cuidar e deixar ser cuidada, quando há descuido de uma das partes, os reflexos do ambiente externo interferem nas ações internas do organismo. Da mesma forma que cuidamos precisamos de cuidado. Essa troca é essencial para que o individuo reaprenda a se amar para cuidar e amar o outro.

Vale uma dica, quando isto acontecer o ideal é procurar auxilio profissional - médico, psicólogo e outros profissionais da saúde - para que sejam restabelecidos o equilíbrio e o bem-estar de uma vida saudável. Somente desta forma será possível olhar para a crise como um momento de descoberta e ampliar os horizontes de vida, readquirindo a energia vital da comunicação com criatividade espontaneidade.

Quando o ser humano deixa de se expressar podem surgir sentimentos como culpa, raiva e medo, que estão interligados com as emoções que são desencadeadas pelos pensamentos, atos e omissões. Essas falhas ocasionam agressividade e irritabilidade e levam a pessoa à depressão e isolamento, que é uma forma de mostrar ao ambiente externo que necessita de cuidado.

A falta de aprendizagem para lidar com esses sentimentos desencadeia ataques verbais e físicos, o que demonstra que o individuo está com dificuldade em lidar com as frustrações, com os limites em relação à crise em que se encontra e pouco equilíbrio emocional para tratar as situações inesperadas. Os sentimentos de explosão ou depressão são ruins e devem ser tratados.

Aprender a comunicar-se é uma arte da qual requer auxílio da sensatez, espontaneidade e criatividade para favorecer o crescimento pessoal e profissional, além de ter transparência política nas ações e reações relacionais.[14]

Madalena Cabral Rehder - psicóloga, psicodramatista, psicoterapêuta didata supervisora pela Abps/Febrap. Coordenadora do NEPSAR - Núcleo de Especialização em Psicodrama e Sociodrama de Santo André e Região. www.mcrehder.com.br

Professores Blogueiros

Postado por Profª Gisele Lira | 13:07 | 3 comentários »

A Educação há tempos vêm sofrendo inúmeras transformações. Muitas escolas receberam computadores conectados à internet e acreditaram que isso seria suficiente para revolucionar o ensino. Entretanto, é necessários que os olhares se voltem para “como” essa tecnologia está sendo utilizada. Aqui está o cerne da questão...
Vamos falar um pouco dos blogs, que há muito deixaram de ser um diário virtual e assumiram funções mais dinâmicas, pela sua facilidade em difundir idéias e produzir conhecimentos.
É aí que, na opinião de especialistas (e minha também),a ferramenta se traduz em uma grande aliada dos professores no processo de ensino/aprendizagem.
Estudos mostram que os blogs podem auxiliar o professor no trabalho com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, por possibilitar visitas a inúmeros sites, por desenvolver habilidades como coordenação viso-motora, expressão oral e escrita, orientação espacial, percepção visual, dentre tantas outras coisas.
Para Suzana Gutierrez, pesquisadora do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Trabalho, Movimentos Sociais e Educação (TRAMSE), da UFRS, o interessante é que os blogs permitem que os participantes produzam textos e exerçam o pensamento crítico, retomando e reinterpretando conceitos e práticas. "Os blogs abrem espaço para a consolidação de novos papéis para alunos e professores no processo de ensino-aprendizagem, com uma atuação menos diretiva destes e mais participante de todos."
Sendo assim, acredito que os blogs podem ser um grande aliado do professor à medida que redimensionam o espaço de sala de aula, reafirmam o diálogo entre ensinantes e aprendentes, permitem uma reflexão coletiva e ampliam a troca de saberes.
Isso é inclusão digital.
Então, pessoal, vamos fazer desse Blog uma ferramenta pedagógica? Aqui será o nosso espaço de aprendizagem colaborativa.
Um grande bj e um excelente final de semana.
Profª Blogueira

Integração de Saberes

Postado por Profª Gisele Lira | 21:22 | 5 comentários »

Ser professor na sociedade do conhecimento, em que a informação e a comunicação disseminada pelas tecnologias possuem uma velocidade meteórica é ser remetido à busca de novas concepções teóricas. Para tanto é de fundamental importância se relacionar com as diversas ciências, pois, é no conjunto dessas informações que o professor reeduca suas ações pedagógicas. Sendo assim, os professores que atuam nos cursos de Pedagogia devem oportunizar situações que permitam aos acadêmicos adquirirem a capacidade de construir pensamentos autônomos e criativos à busca da razão crítico/social.

A partir dessas preocupações, a disciplina de Aprendizagens e Procedimentos (Profª Drª Gisele Lira), do curso de Pedagogia( Profª. Ms. Sandra Araújo),das Faculdades Cathedral, promoveu dia 13 de março,uma palestra para as acadêmicas do 5º semestre, ministrada pela Psicóloga Kaíse Bertucci, sobre as contribuições da Neuropsicologia para a Educação.
A Palestra foi bastante produtiva e teve a participação ativa de todos.
Vale Ressaltar que dias atrás foi realizada uma outra palestra para a mesma turma sobre as Interrelações Motoras e a Aprendizagem, ministrada pelo Profº. Ms. Frederico Guirra.
Certamente esse diálogo entre os vários campos do saber muito contribuirá para a formação das acadêmicas, pois, como diz Paulo Freire “Não há saber maior ou menor. Há saberes diferentes”.E, com certeza,essas oportunidades promoveram uma integração de saberes.
Parabéns às MENINAS SUPER PODEROSAS do 5º semestre pela participação nesses eventos.

Memória e aprendizado

Postado por Profª Gisele Lira | 12:30 | 1 comentários »

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