Sete reitores das cinco regiões brasileiras participarão, com o Ministério da Educação (MEC), das discussões sobre a proposta do novo vestibular unificado para as universidades federais. Ontem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) os nomes dos representantes que vão compor um comitê que definirá as regras da seleção. O grupo terá, além do MEC e da Andifes, um integrante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e um do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad). Compõem o comitê os reitores Roberto Ramos, da Federal de Roraima (Região Norte), Damião Duque de Farias, da Federal da Grande Dourados (Mato Grosso do Sul, região Centro Oeste), Naomar Monteiro, da Federal da Bahia (Nordeste), Álvaro Prata, da Federal de Santa Catarina (Sul) e Malvina Tuttman, da Federal do Rio de Janeiro (Sudeste). Farão parte também a pró-reitora de graduação da Federal de Goiás, Sandramara Matias Chaves, que preside o Forgrad, e o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins.
“Esperamos ter a primeira reunião desse comitê já na próxima semana”, afirmou Amaro Lins. Segundo ele, o MEC prometeu enviar, ainda esta semana, o termo de referência, documento em que o governo federal explicitará o projeto do vestibular unificado. “Cada universidade deve iniciar, na próxima semana, as discussões internas sobre o novo vestibular. O assunto precisa ser bastante debatido, sem pressão com prazos”, observou Lins. Os reitores das 55 federais se encontrarão, em Brasília, no final de abril (dias 28 e 29), para apresentar o resultado dos debates em suas universidades.
PROVA - A proposta do MEC é substituir os atuais vestibulares pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será reestruturado e passará a ter 200 questões. Com uma nota única, o estudante poderá concorrer a até cinco cursos em cinco instituições diferentes. Estudam nas federais atualmente cerca de 600 mil alunos, segundo Lins. A previsão do MEC é que o vestibular unificado 6 milhões de estudantes, que concorrem a 227 mil vagas oferecidas pelas 55 universidades
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Será que essa substituição dos vestibulares pelo exame nacional terá somente vantagens aos participantes/concorrentes? Realmente é uma inovação, mas que requer muita análise e uma opinião crítica sobre ela para se tomar qualquer decisão, pois trata-se de uma chance para o ingresso a uma universidade, ou seja, é o sonho da maioria dos brasileiros!!!
Eu mesmo sou uma bolsista pelo proUNI,e agradeço muito a Deus e aos inventores do enem e do prouni que me concederam essa oportunidade única em minha vida!!!
Destarte, esse projeto do vestibular unificado pode vir a somar na educação brasileira, entretanto, pensar sobre sua implantação e forma de aplicação é fundamental para garantir uma chance igualitária a todos!!!
Gostei da informação, sinal que se preocupa em nos manter atualizadas! Mas será que essa proposta de um vestibular unificado contribuirá para que haja mais alunos das escolas públicas cursando uma Universidade Federal? Afinal esse é o sonho de muitos jovens brasileiros.
ELIZABETH
Essa informaçao é de muita importância,mas não se sabe ainda se este vestibular unificado vai realmente favorecer alunos de escolas públicas, pois um dos aspectos relevantes é que todos os alunos tanto de escola particular quanto da pública vão concorrer juntos o que aumenta a concorrência.
segundo informações secundarias a UFMT aderiu o vestibular unificado!
17 de maio de 2009