Palestra Dislexia

Postado por Profª Gisele Lira | 13:36 | 4 comentários »


O termo Dislexia apesar de muito discutido, ainda, causa certo temor entre professores.
A fim de aprofundar melhor os conhecimentos, foi promovido pela Profª. Drª. Gisele Lira, uma palestra sobre o tema Dislexia, com a fonoaudióloga Drª. Lorena Bertucci. Participaram dessa palestra os alunos das Faculdades cathedral do 5º semestre de Pedagogia.
A Palestra foi muito produtiva e, com certeza, muito contribuiu para a formação das acadêmicas enquanto futuras professoras.
Parabéns à todos os participantes.

Segundo pesquisas, alunos que trabalham têm notas menores e filhos de mães que estudaram vão melhor, tanto em escolas públicas quanto em particulares. Essas são algumas das conclusões de pesquisa realizada pela economista Ana Maria de Paiva Franco, da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP), divulgada no Diário Oficial de São Paulo desta quinta-feira (16). A economista queria saber qual era o impacto que as condições socioeconômicas do aluno, da família e da escola exerciam sobre o aprendizado. Ela analisou dados do Censo Escolar e do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) de 1.584 escolas públicas e 978 privadas, entre 1997 e 2005.
Segundo o levantamento, o estudante que trabalha tem até 12 pontos a menos em escolas particulares e 7 a menos em públicas. Alunos cujas mães fizeram primário têm três pontos a mais em relação aos filhos de mães sem estudos; e a pontuação se eleva de acordo com o grau de formação da mãe. Segundo Ana, isso rendatem a ver com o fato de que a familiar tem relação direta com o nível de escolaridade materno. O resultado dos alunos de colégios grandes foi inferior ao de estudantes dos demais, o que sugere, de acordo com a pesquisadora, que é preciso chegar a um "tamanho ótimo" de escola: para isso, será necessário haver mais estudos. O levantamento destaca ainda o impacto negativo no desempenho de estudantes que se declararam negros: eles tiveram notas 14% menores em escolas particulares e 6% mais baixas em públicas.
Folha de São Paulo, 17/04/2009 - São Paulo

O novo supervestibular

Postado por Profª Gisele Lira | 11:29 | 3 comentários »

Sete reitores das cinco regiões brasileiras participarão, com o Ministério da Educação (MEC), das discussões sobre a proposta do novo vestibular unificado para as universidades federais. Ontem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) os nomes dos representantes que vão compor um comitê que definirá as regras da seleção. O grupo terá, além do MEC e da Andifes, um integrante do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e um do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad). Compõem o comitê os reitores Roberto Ramos, da Federal de Roraima (Região Norte), Damião Duque de Farias, da Federal da Grande Dourados (Mato Grosso do Sul, região Centro Oeste), Naomar Monteiro, da Federal da Bahia (Nordeste), Álvaro Prata, da Federal de Santa Catarina (Sul) e Malvina Tuttman, da Federal do Rio de Janeiro (Sudeste). Farão parte também a pró-reitora de graduação da Federal de Goiás, Sandramara Matias Chaves, que preside o Forgrad, e o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Lins.
“Esperamos ter a primeira reunião desse comitê já na próxima semana”, afirmou Amaro Lins. Segundo ele, o MEC prometeu enviar, ainda esta semana, o termo de referência, documento em que o governo federal explicitará o projeto do vestibular unificado. “Cada universidade deve iniciar, na próxima semana, as discussões internas sobre o novo vestibular. O assunto precisa ser bastante debatido, sem pressão com prazos”, observou Lins. Os reitores das 55 federais se encontrarão, em Brasília, no final de abril (dias 28 e 29), para apresentar o resultado dos debates em suas universidades.

PROVA - A proposta do MEC é substituir os atuais vestibulares pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será reestruturado e passará a ter 200 questões. Com uma nota única, o estudante poderá concorrer a até cinco cursos em cinco instituições diferentes. Estudam nas federais atualmente cerca de 600 mil alunos, segundo Lins. A previsão do MEC é que o vestibular unificado 6 milhões de estudantes, que concorrem a 227 mil vagas oferecidas pelas 55 universidades

A velha, mas renovada preocupação com o fracasso escolar voltou à cena ao final do século XX e início do século XXI a partir das diferentes experiências e políticas de ciclos e de progressão continuada implementadas nessa última década. O fracasso escolar pode ser entendido a partir de diferentes perspectivas. Sob a perspectiva das políticas educacionais, tal fenômeno tem sido relacionado aos altos índices de reprovação e evasão nas escolas de ensino fundamental em todo o Brasil. Em relação à prática pedagógica e aos projetos político-pedagógicos das secretarias de educação e das escolas, o fracasso escolar tem sido justificado, especialmente, através das práticas avaliativas existentes nas escolas que reforçam as diferenças entre as classes sociais, privilegiando aquelas que têm sua cultura identificada com os currículos escolares. Outras razões foram atribuídas ao fracasso escolar, porém, nesse trabalho, focaremos nossa análise em torno das políticas educacionais - mais especificamente naquelas que tratam dos problemas relativos à reprovação, evasão, distorção idade/série - e das práticas de avaliação. Leia mais